Como alcançar a autonomia: lições do The Washington Post

No cenário dinâmico da tecnologia, líderes empresariais desafiam suas organizações a fazer mais com menos. Cada vez mais, essa lacuna é preenchida pela automação. No entanto, aqueles que impulsionam a mudança sabem que automatizar tarefas isoladas não é suficiente e buscam soluções mais impactantes e transformadoras, capazes de otimizar processos empresariais complexos que envolvem múltiplas equipes, sistemas e funções.

É aí que entra a automação agêntica de processos (APA), que combina capacidades cognitivas com automação acionável, abrindo caminho para a empresa autônoma.

A expectativa crescente por automação

À medida que as organizações buscam mais eficiência, as equipes enfrentam o desafio de lidar com uma carga de trabalho crescente sem poder aumentar o quadro de funcionários.

Nas últimas décadas, a automação robótica de processos (RPA) tem sido a solução preferida para aliviar esse peso, automatizando tarefas repetitivas. Em um call center, por exemplo, enquanto um agente atende um cliente, a RPA busca automaticamente informações em vários sistemas e as reúne em uma única tela. Isso reduz o tempo da chamada e permite que os agentes se concentrem mais no engajamento do cliente e menos em tarefas administrativas.

Embora úteis, as ferramentas de RPA muitas vezes não oferecem a escalabilidade e a adaptabilidade necessárias. Mais recentemente, automações impulsionadas por IA passaram a combinar inteligência artificial e RPA para automatizar tarefas repetitivas, coletar dados e tomar decisões, levando a automação para processos mais complexos. Diante desse potencial, as empresas buscam plataformas completas que conectem, protejam e orquestrem IA e automação de forma integrada. Esse é o papel da APA.

A evolução da automação é a APA

A APA representa uma evolução significativa na automação, indo além de tarefas baseadas em regras e incorporando capacidades cognitivas para lidar com processos complexos. O que diferencia a APA é sua capacidade de orquestrar agentes de IA na execução de subprocessos, usar machine learning e IA generativa para interpretar dados e orientar os agentes, além de ajustar planos para concluir processos sem intervenção humana.

A APA leva a automação empresarial a um novo nível, transformando a empresa autônoma em realidade ao permitir que as equipes se concentrem em tarefas estratégicas que impulsionam inovação e crescimento. E isso já é possível hoje.

Para isso, as organizações precisam de uma plataforma de APA que ofereça escalabilidade, velocidade e controle. Identificar rapidamente os processos certos para automatizar e utilizar ferramentas de baixo código, permitindo que qualquer profissional crie agentes de IA, impulsiona a escalabilidade. A velocidade é impulsionada pela IA, que projeta automações e gerencia a extração e injeção de dados em documentos e fluxos de trabalho. Já o controle é garantido por uma orquestração eficiente e padrões de segurança.

Aplicações do mundo real: a transformação de operações no The Washington Post

Um webinar recente com representantes do The Washington Post mostrou como a APA está moldando o futuro da automação. Patrick Burton, chefe de engenharia de TI e infraestrutura, e Linda Bodkin, diretora de sistemas empresariais, compartilharam insights sobre sua jornada de integração de agentes de IA em suas operações. Ao perceberem os desafios da automação tradicional, buscaram uma solução mais avançada com a APA.

Durante o webinar, Patrick destacou que o The Washington Post está utilizando o Sistema de Automação Agêntica de Processos da Automation Anywhere para aprimorar suas operações em diversas áreas. Com a recente transição para a automação impulsionada por IA, a empresa pretende automatizar até 80% das tarefas, alcançando um retorno sobre o investimento (ROI) em uma fração do tempo que seria necessário antes.

Os primeiros resultados da APA já mostram impacto em várias áreas do negócio. Por exemplo, a empresa está implementando a APA para atendimento ao cliente usando IA para categorizar os tickets de suporte, reduzindo muito o esforço manual. Da mesma forma, ela está automatizando o processamento de faturas, permitindo que 100% dos documentos sejam analisados, sem limitações impostas pela capacidade manual.

Linda explicou que a estratégia da empresa inclui a criação de um Centro de Excelência (CoE) para garantir alinhamento e suporte entre as equipes. Ao envolver diferentes departamentos, a empresa conseguiu identificar casos de uso estratégicos da APA, gerando um forte ROI com ganhos de tempo, eficiência e produtividade dos funcionários.

Com a Automation Anywhere, o The Washington Post espera recuperar seu investimento em 18 a 24 meses e abrir novas oportunidades para a automação, ampliando ainda mais sua eficiência operacional.

O que torna a APA tão relevante nesse contexto é que essa transformação já está acontecendo. A empresa está automatizando processos em sistemas desconectados, usando uma única solução para criar, orquestrar e controlar IA e automações, além de capacitar tanto desenvolvedores quanto profissionais não técnicos a criarem agentes de IA em escala.

O futuro é autônomo

A empresa autônoma já é uma realidade, mas o sucesso depende da abordagem e das soluções certas. Ao adotar a APA com o Sistema de Automação Agêntica de Processos da Automation Anywhere, empresas como o The Washington Post estão construindo um futuro em que processos de rotina são gerenciados por IA, permitindo que as equipes se concentrem na inovação e no crescimento estratégico.

Pensando no futuro, o potencial da APA é enorme, e sua capacidade de se integrar facilmente aos sistemas existentes a torna ainda mais relevante. Para as empresas que buscam fazer mais com menos, o momento de explorar a APA é agora.